segunda-feira, 11 de junho de 2012

Atenção: Namoro Seguro é com Camisinha. Feliz dia dos namorados!

CAMISINHA:

                 Mesmo que muitas coisas já tenham sido ditas sobre o seu uso, as pessoas ainda são resistentes a fazerem da camisinha um hábito.
               Ninguém vem com um rótulo de segurança máxima, assim, mesmo em relações consideradas estáveis, seu uso é fundamental na prevenção de várias doenças sexualmente transmissíveis, pois mesmo quando não há sintomas visíveis, são potencialmente contagiosas. É certo que AIDS não tem cara. Se antes havia grupo de risco, hoje não há mais. Atualmente o maior grupo de risco existente é aquele que se acredita imune.
Temos por hábito esquecer que o parceiro tem passado e que as doenças têm janelas imunológicas. Não podemos deixar de lado as consequências do sexo desprotegido. Esse é um assunto de saúde pública. Há dúvidas sobre quem batizou a camisinha. Há quem acredite que o nome condom é devido a uma homenagem ao Dr. Quondam, que com bastante sucesso em 1685 inventou uma camisinha com tripa de animal. Outros dados históricos mostram que o nome vem do latim (condus) que significa receptáculo.
               O certo é que a camisinha não é uma invenção nova. Aparece na história da sexualidade antes mesmo de Cristo. Já foi feita de linho, de pele, intestino de diferentes animais e de bexiga de cabra. A camisinha de tripa de boi, por exemplo, foi usada até 1870, quando foi fabricado o preservativo de borracha pelo inglês Charles Goodyear: grossos, reaproveitados, pouco aderentes, desiguais e caros. Pouco tempo depois, no final do século 19, o látex surgiu, permitindo um aspecto mais fino e confortável, parecida com as que são utilizadas hoje em dia. Na década de 60, acabou em desuso pela invenção do anticoncepcional oral feminino, mas em 90 ele retorna devido à epidemia de AIDS. Vale lembrar que as doenças venéreas recebem esse nome devido à crença antiga de que era um castigo da deusa do amor, Vênus.
           A forma de preservação contra elas mais conhecida e utilizada é o preservativo de látex masculino capaz de formar uma barreira física entre o pênis e a vagina. Eles podem ser lubrificados ou revestidos de espermicidas. Existe uma variedade de marcas, tamanhos, cores e texturas. Com ele, diferentemente dos outros métodos, os homens podem se encarregar na prevenção de DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) e gravidez. Como é um método de anticoncepção ocasional, seu uso pode ser interrompido em qualquer momento. Não apresenta efeitos colaterais hormonais e há homens que garantem que ela ainda ajuda a controlar a ejaculação.
          Há também a opção da camisinha feminina: uma bolsa de plástico com um anel leve e flexível em cada extremidade, que se adapta à vagina, resguardando o colo do útero e genitália externa. Assim como a masculina impede a passagem do esperma pelo do trato genital feminino e deve ser usada somente uma vez.
         Independentemente de amar e ser amado, é preciso ter carinho consigo e usar camisinha. Ao compartilharmos afeto é essencial a prevenção de qualquer mal. Sexo inconsequente e sem segurança é irresponsabilidade com o outro e consigo.

É preciso deixar de lado o preconceito, e entender a necessidade da conscientização e democratização do seu uso. Sexo é responsabilidade e saúde. E para isso, algumas coisas não podem ser deixadas de lado.

                                            Camisinha Feminina



                                 FELIZ DIA DOS NAMORADOS!

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